Distopias Visuais
Contrariamente à ficção imaginada por Thomas Moore, no seu livro de 1516, em que este propõe a existência de uma ilha onde habita uma sociedade regida por valores como a justiça e a igualdade, no qual se cunhou o termo “Utopia”, o presente trabalho pretende apresentar a antítese deste mesmo ideal.
Distopias visuais pretendem apresentar um futuro próximo em que as imagens são cada vez mais mediadas pela tecnologia, produzindo conflitos cada vez maiores entre a noção de realidade e ficção, assim como da maneira como percecionamos o mundo e as interações humanas que desse emergente paradigma ocorrem. Da paisagem autóctone às ruinas recentes, as imagens produzidas são reflexo do nosso tempo na sua ligação com o mundo digital que cada vez mais se tem vindo a enraizar nos nossos hábitos e costumes.
O sentimento de descontentamento e pessimismo que acompanham este tipo de produção de imagens são por norma eco duma exagerada perceção da decadência humana enquanto sociedade, fazendo uso de diversos géneros de representação para a exposição dos sistemas opressivos e totalitários que por várias vezes assombraram a humanidade. As imagens apresentadas pretendem induzir uma reflexão acerca da maneira como encaramos e gerimos as representações do mundo, e como cada vez mais nos deixamos aprisionar e subjugar pelo papel totalitário que têm conquistado.
Contrariamente à ficção imaginada por Thomas Moore, no seu livro de 1516, em que este propõe a existência de uma ilha onde habita uma sociedade regida por valores como a justiça e a igualdade, no qual se cunhou o termo “Utopia”, o presente trabalho pretende apresentar a antítese deste mesmo ideal.
Distopias visuais pretendem apresentar um futuro próximo em que as imagens são cada vez mais mediadas pela tecnologia, produzindo conflitos cada vez maiores entre a noção de realidade e ficção, assim como da maneira como percecionamos o mundo e as interações humanas que desse emergente paradigma ocorrem. Da paisagem autóctone às ruinas recentes, as imagens produzidas são reflexo do nosso tempo na sua ligação com o mundo digital que cada vez mais se tem vindo a enraizar nos nossos hábitos e costumes.
O sentimento de descontentamento e pessimismo que acompanham este tipo de produção de imagens são por norma eco duma exagerada perceção da decadência humana enquanto sociedade, fazendo uso de diversos géneros de representação para a exposição dos sistemas opressivos e totalitários que por várias vezes assombraram a humanidade. As imagens apresentadas pretendem induzir uma reflexão acerca da maneira como encaramos e gerimos as representações do mundo, e como cada vez mais nos deixamos aprisionar e subjugar pelo papel totalitário que têm conquistado.