Desenho a carvão vegetal sobre papel, 150x90 cm.
Apresentado na exposição "Co-eficiência, algumas variáveis" no Sput&nik the window patente de 11 de Maio a 9 de Junho. "O espelho foi muitas vezes utilizado como símbolo da vaidade feminina. A moralização, todavia, era basicamente hipócrita. Pintava-se uma mulher nua por se gostar de olhar para ela; colocava-se-lhe um espelho na mão e chamava-se ao quadro “Vaidade”, condenando moralmente por este meio a mulher cuja nudez se havia pintado por prazer. A verdadeira função do espelho era outra. Era a de forçar a mulher a tratar-se a si própria, em primeiro lugar e essencialmente como visão.” Berger, John (2005). Modos de ver (A. M. Alves, trans.). Barcelona. Gustavo Gili. pag. 55. O trabalho que aqui é apresentado serviu como base para a experimentação da noção de nudez, de espelho, de individualidade, de espectador, da auto-referêncialidade pictórica, da imagem fotográfica como regime escópico e do desenho como médium que repensa as suas funções e o seu lugar como visão.
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AuthorManuel Mendes develops paintings and drawings that reflect about the world of images, their apearence in the visual scenery and their consequent downfall. Is work also focus on visual representations and their implication on art scenery. Archives
June 2013
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